quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O amor aproxima

O amor é sempre atrativo. Não somente de um jeito
sensual, como estamos acostumados a atribuir o amor, mas de um jeito magneticamente irresistível, que atua desta mesma forma em qualquer corpo ou dimensão existencial.
Masaru Emoto, um fotógrafo japonês, resolveu fotografar cristais de água em vendo-os tão diversos, submeteu-os às emanações humanas. Então, descobriu que as moléculas da água se agregam ou se afastam conforme a emanação é de boa ou má qualidade.
Os estudos de Emoto, apesar de não haver respaldo científico, é uma prova de que isto ocorre.
Quando o amor irradia por nosso corpo, ele alimenta cada partícula da água da qual somos feitos, aproximando irresistivelmente as moléculas do nosso sistema, que passam a vibrar em harmonia, gerando um estado de saúde plena. É isto o que buscamos e é apenas isto que Jesus nos recomendou: o amor.
O amor como forma de purificação: "Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro" (1 Pedro, 1:22). E o amor como forma de unificação com Deus: "Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus" (Mateus, 5:44).
Estamos vivendo uma época difícil, na qual o maior desafio é a ausência de amor em nossos corações. Pois que esta carência nos afasta uns dos outros e nos afasta de Deus.
Gandhi nos ensina acerca disto com a seguinte história:
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
– Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
– Gritamos porque perdemos a calma – disse um deles.
– Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.
– Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça – retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
– Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então, ele esclareceu:
– Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
– Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.
O amor ensina irradia nosso eu superior, cura as mazelas de nossa alma, liberta-nos dos grihões da carne e da ignorância e pronuncia a voz de Deus através do que somos.
Lúcia Roberta Mello

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