As eleições levaram Dilma Rousseff à presidência da República, como era o esperado e foi apontado pelas pesquisas. Parabéns à mulher, que registra o gênero pela primeira vez na história das presidências do nosso país e se autointitula "Presidenta", e não presidente, talvez pelo fato de o termo ter sido criado para marcar a alguma atuação da mulher na sociedade, numa época em que mulher era apenas dona de casa ou esposa de. O termo, então, teria sido criado para dizer que a mulher do presidente passou a atuar na política como primeira dama, interagindo com a população através das obras assistenciais do governo. Nos países de língua portuguesa, o termo sempre indicou apenas isto: a esposa do presidente.
Já que o termo não é próprio de diferenciação de gêneros, posto que presidente é uma palavra comum aos dois, muitas pessoas recorreram aos dicionários, só pra ter certeza.
No Houaiss, “presidenta” é a forma feminina de “presidente”; já o Aurélio, diz que a palavra pode ser usada no masculino e feminino, e também acata o uso de “presidenta”, que por sua vez é definida como “esposa do presidente” ou “mulher que preside”.
Fato é que, a exemplo da dama da Casa Rosada, Dilma quer ser chamada de Presidenta, ressaltando a importância de ter se tornado a primeira mulher na presidência do Brasil.
Um feito importantíssimo para nós, que sempre lutamos pelas igualdades.
E foi com discursos positivos e animadores que Dilma, a primeira Presidenta do Brasil, comemorou sua vitória nas urnas. E é com o respeito que devemos a qualquer dirigente de país, nos posicionamos com corações esperançosos e mente aguçada e atenta, desejando mesmo que esta governança fuja à qualquer perspectiva assustadora e resulte num crescimento efetivo das possibilidades do povo brasileiro, respeitando-lhe suas individualidades e direitos de expressão, qualidade de vida e opinião.
Estejamos atentos e vigilantes, portanto, para que andemos na rampa da lucidez, e não na prancha do abismo. Para tanto, precisamos nos munir de madureza espiritual e equilíbrio emocional; caso contrário. não passaremos de cegos guiando cegos ou sendo por eles guiados.
É importante que tenhamos nossas certezas calcadas na luz do discernimento, e não nas trevas da paixão. Tenhamos, pois, a razão, a observação e os preceitos de Jesus como lume guiando nossos passos e escolhas.
Pois que Jesus disse: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!" (Apocalipse, 3:15).
E disse ainda: "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus." (Mateus, 5:37-48).
Nestas palavras, Jesus esclarece uma conduta política que está acima do que sempre praticamos na Terra. porque estamos acostumadoa a transferir nossas responsabilidade para outrem, por conta de seus títulos e encargos. porém, é de nossa responsabilidade própria a construção da nossa evolução e d a nossa realização pessoal.
Assim, respeitemos a todos os governantes: àqueles com os quais afinizamos, àqueles de quem duvidamos e àqueles dos quais desconfiamos. Andemos com eles proximamente, para cuidar se o que fazem são de coerência com o que prometem e, principalmente, para que, na falha deles, possamos nós mesmos nos adiantarmos e darmos nossa colaboração positiva no sentido de ajudarmos a construir um mundo melhor.
É tolo aquele que se deixa cegar pela paixão, pois alguém emprestará de si os seus ideais e fará deles o que bem quiser, e isto poderá se revelar contrário, na forma, do que você desejou de fato; e nada poderá ser dito ou feito depois. Lembremo-nos de que não é a fala, mas a ação que define o estado e o rumo das coisas.
Então, que nossas ações, antes de todas, andem em comunhão com nossos anseios e que, por isto e pelo bem da humanidade, que possamos lutar pacificamente pela construção de um mundo melhor.
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