A tradição pascal transformou-se em marco para os cristãos, que insistentemente se lembram do fatídico dia em que Jesus foi crucificado. Isto se repete na conta de dois milênios por diversos grupos de pessoas, muitos deles religiosos, e mesmo assim, estou por conta de dizer que neste mundo ninguém compreendeu, realmente, o significado de tão violenta e terrível condenação.
O fato de lembrá-la insistentemente, aliás, reflete a necessidade empírica que nossos espíritos possuem de conhecer a verdade sobre os fatos que envolvem Jesus e Javé, prioritariamente.
Jesus, ser unificado ao Pai amantíssimo, o Deus incognoscível, diferente de todos os demais seres também unificados a Ele de que tivemos notícia na história neste planeta, agiu plenamente com amor e fez do amor sua única bandeira e sua principal prática cotidiana. Foi com amor que curou aos doentes, mesmo romanos, os opressores e inimigos dos judeus da época, e mesmo no sábado, que era e é ainda por muitos considerado o dia santo.
Jesus fez passar por este filtro incondicionalmente amoroso todas as suas sensações humanas, das quais tomou posse ao se fazer homem, ou seja, humano terreno, tal como nós; e também filtrou com o mesmo amor todas as ações, intenções e sentimentos menores dos homens e mulheres que povoaram seu entorno.
Jesus demonstrou incondicionalmente seu amor, ao ponto de se deixar aprisionar, violentar e morrer de maneira extremamente violenta e cruel na cruz, não exatamente para lavar dos pecados as almas humanas, mas para, em demonstrando seu amor em forma de renúncia de si mesmo e submissão ao criador deste universo, conceder o exemplo do amor que liberta ou pode libertar a todos do jugo deste mesmo criador, cujo temperamento o torna, aos nossos olhos, um deus punitivo e muitas vezes cruel e implacável.
Por ter assumido para si um terrível plano de submissão imposto por Javé, Jesus, em sua magnanimidade e sapiência, pleno de si, viu naquela uma oportunidade não só de resgatar o espírito de Lúcifer, que outrora principiara uma revolução contra o comando divino universal, como de conduzir a humanidade terrena para o amor incondicional, demonstrando aspectos cósmicos da lei através das palavras “os últimos serão os primeiros”.
Ou seja, a vida terrena de Jesus, bem como sua morte terrivelmente inesquecível, serviu e serve como guia de conduta amorosa para que nós mesmos nos encaminhemos para a liberdade espiritual da conexão com o Pai amantíssimo, a fim de evoluirmos, em primeira instância, e, num segundo momento, dotados deste amor fraterno e incondicional, ajudarmos ao nosso criador, que é o foco primeiro de interesse deste pastor cósmico que conhecemos por Jesus.
Se o significado da páscoa entre os judeus foi sempre o de passagem e, por extensão, o renascimento através da libertação de um jugo (fuga do povo hebreu do Egito), a partir de Jesus, para os cristãos, tornou-se o símbolo da ressurreição.
Essa ressurreição, todavia, que é a de Jesus, passeia na mente das pessoas como um evento digno apenas do próprio Jesus, impossível para nós, já que tomada apenas pela ótica física, ou seja, pela ideia de um corpo que estava morto, inerte, e reviveu por ação do alto, e não a ressurreição de um espírito que estava inerte, aprisionado em leis e corpos limitadores, e se desprende para a plenitude vibratória do ser completo que é quando unificado ao Pai.
Jesus, no entanto, deixou pistas para que pudéssemos compreender que a ressurreição que buscamos e que ele sugere é, em verdade, essa ressurreição do espírito que sai do jugo de uma divindade fragmentada, como é o estado do criador Javé desde que criou este universo, e transcende em verdade e expressão de si mesmo para além da realidade deste criador, sobressaindo-se a este e colocando-se em posição de ajudar ao pai universal sem mais subjugar-se ao mesmo, porém amando-o incondicionalmente.
Neste mister, a principal dica que ele deu foi que “Ninguém vem ao Pai senão por mim”, querendo dizer que o Pai amantíssimo é um e Javé, o pai universal, é outro, e que não podemos chegar ao Pai, ao Deus incognoscível através de Javé, mas somente através de Jesus, que é, para nós, a expressão maior do amor e da simplicidade em ação.
Portanto, um significado para os dias de páscoa que nos serve como semente de reflexão neste ano, em que especialmente esperamos mais efusivamente a volta de Jesus, é no quanto podemos nos despojar das culpas que carregamos pela crucificação de Jesus (ele próprio pediu aos céus e, especialmente, a Javé, que não fossem anotadas nas fichas cármicas de quem teve a ver com a morte de Jesus o evento de sua crucificação), as crenças de que Jesus lavou todos os nossos pecados de nossas almas ou que ele voltará para arrebatar aos puros e condenar os maus à danação (já que ele próprio disse que seu jugo é leve), para nos dedicarmos mais amiúde ao exercício do amor fraterno, que é a via pela qual nos libertaremos de todo jugo.
O fato de lembrá-la insistentemente, aliás, reflete a necessidade empírica que nossos espíritos possuem de conhecer a verdade sobre os fatos que envolvem Jesus e Javé, prioritariamente.
Jesus, ser unificado ao Pai amantíssimo, o Deus incognoscível, diferente de todos os demais seres também unificados a Ele de que tivemos notícia na história neste planeta, agiu plenamente com amor e fez do amor sua única bandeira e sua principal prática cotidiana. Foi com amor que curou aos doentes, mesmo romanos, os opressores e inimigos dos judeus da época, e mesmo no sábado, que era e é ainda por muitos considerado o dia santo.
Jesus fez passar por este filtro incondicionalmente amoroso todas as suas sensações humanas, das quais tomou posse ao se fazer homem, ou seja, humano terreno, tal como nós; e também filtrou com o mesmo amor todas as ações, intenções e sentimentos menores dos homens e mulheres que povoaram seu entorno.
Jesus demonstrou incondicionalmente seu amor, ao ponto de se deixar aprisionar, violentar e morrer de maneira extremamente violenta e cruel na cruz, não exatamente para lavar dos pecados as almas humanas, mas para, em demonstrando seu amor em forma de renúncia de si mesmo e submissão ao criador deste universo, conceder o exemplo do amor que liberta ou pode libertar a todos do jugo deste mesmo criador, cujo temperamento o torna, aos nossos olhos, um deus punitivo e muitas vezes cruel e implacável.
Por ter assumido para si um terrível plano de submissão imposto por Javé, Jesus, em sua magnanimidade e sapiência, pleno de si, viu naquela uma oportunidade não só de resgatar o espírito de Lúcifer, que outrora principiara uma revolução contra o comando divino universal, como de conduzir a humanidade terrena para o amor incondicional, demonstrando aspectos cósmicos da lei através das palavras “os últimos serão os primeiros”.
Ou seja, a vida terrena de Jesus, bem como sua morte terrivelmente inesquecível, serviu e serve como guia de conduta amorosa para que nós mesmos nos encaminhemos para a liberdade espiritual da conexão com o Pai amantíssimo, a fim de evoluirmos, em primeira instância, e, num segundo momento, dotados deste amor fraterno e incondicional, ajudarmos ao nosso criador, que é o foco primeiro de interesse deste pastor cósmico que conhecemos por Jesus.
Se o significado da páscoa entre os judeus foi sempre o de passagem e, por extensão, o renascimento através da libertação de um jugo (fuga do povo hebreu do Egito), a partir de Jesus, para os cristãos, tornou-se o símbolo da ressurreição.
Essa ressurreição, todavia, que é a de Jesus, passeia na mente das pessoas como um evento digno apenas do próprio Jesus, impossível para nós, já que tomada apenas pela ótica física, ou seja, pela ideia de um corpo que estava morto, inerte, e reviveu por ação do alto, e não a ressurreição de um espírito que estava inerte, aprisionado em leis e corpos limitadores, e se desprende para a plenitude vibratória do ser completo que é quando unificado ao Pai.
Jesus, no entanto, deixou pistas para que pudéssemos compreender que a ressurreição que buscamos e que ele sugere é, em verdade, essa ressurreição do espírito que sai do jugo de uma divindade fragmentada, como é o estado do criador Javé desde que criou este universo, e transcende em verdade e expressão de si mesmo para além da realidade deste criador, sobressaindo-se a este e colocando-se em posição de ajudar ao pai universal sem mais subjugar-se ao mesmo, porém amando-o incondicionalmente.
Neste mister, a principal dica que ele deu foi que “Ninguém vem ao Pai senão por mim”, querendo dizer que o Pai amantíssimo é um e Javé, o pai universal, é outro, e que não podemos chegar ao Pai, ao Deus incognoscível através de Javé, mas somente através de Jesus, que é, para nós, a expressão maior do amor e da simplicidade em ação.
Portanto, um significado para os dias de páscoa que nos serve como semente de reflexão neste ano, em que especialmente esperamos mais efusivamente a volta de Jesus, é no quanto podemos nos despojar das culpas que carregamos pela crucificação de Jesus (ele próprio pediu aos céus e, especialmente, a Javé, que não fossem anotadas nas fichas cármicas de quem teve a ver com a morte de Jesus o evento de sua crucificação), as crenças de que Jesus lavou todos os nossos pecados de nossas almas ou que ele voltará para arrebatar aos puros e condenar os maus à danação (já que ele próprio disse que seu jugo é leve), para nos dedicarmos mais amiúde ao exercício do amor fraterno, que é a via pela qual nos libertaremos de todo jugo.
Lúcia Roberta Mello
Nenhum comentário:
Postar um comentário