Este é um dos mais instigantes questionamentos dos buscadores da verdade. Uma afirmação que foi aceita por todos desde o princípio dos tempos e que nem sempre se cumpre no julgamento humano, é inalterável nos ambientes mais elevados; em verdade, faz parte de um processo que apenas começamos a vislumbrar.
Na visão estreita com que estamos habituados a olhar para o todo, é natural que tragamos para o nosso mundo, a nossa realidade, os conceitos cósmicos que lá reinam absolutos. O que não percebemos, porém, é que no exercício de reduzir a extensão dessas verdades absolutas para que caibam em nosso senso cerebral, perdemos a conexão com a integralidade de cada uma delas. Isto, sem contar com o fato de que muitas, por não serem ajustáveis à compreensão terrena, simplesmente sequer são consideradas ou aceitas como existentes.
O que está em foco, no entanto, é a disputa entre o bem e o mal.
Na literatura, e depois no cinema, durante muito tempo não havia a possibilidade de o bandido vencer o mocinho, as trevas vencerem a luz, o mal vencer o bem. Acomodamo-nos à ideia moral, mas sonhadora, de que ao final, o mal é convertido em bem ou simplesmente é subjugado por este.
Infelizmente, nossa capacidade de percepção do todo passa sempre por uma lente de dualidade que encontra para cada coisa, sensação, sentimento ou verdade, uma polaridade contrária equivalente. É o que nos cabe perceber, já que estamos numa realidade tridimensional.
É natural, portanto, que tenhamos nos distanciado da história que deu origem ao mal e, mais que isso, da grandiosidade da natureza que encerra o bem.
Porém, nos bastidores do palco terreno, nos níveis sutis da espiritualidade, uma antiga saga cósmica, mais conhecida por Rebelião de Lúcifer, ainda está em curso. Tal rebelião, que se estendeu através de muitos mundos, escreveu na Terra um capítulo à parte, no qual as hostes luciferianas, depois chamadas de trevosas, estiveram muito bem organizadas até pouco tempo atrás. Passou por um enfraquecimento terrível com a saída de Lúcifer do orbe terrestre, logo após a encarnação de Jesus, e se desmantelou em definitivo com a retirada de Satã, ocorrida muito recentemente.
Organizados ou não, os membros da cúpula luciferiana passaram toda a história desta geração terrena criando estratégias, comandando e executando ações no sentido de impedir que a verdade cósmica chegasse à consciência humana.
Á época de Rama houve um entrave entre as trevas e a luz e Rama venceu, marcando a vitória do bem contra o mal, por assim dizer. Mais tarde, quando as trevas voltaram a se organizar contra a luz, foi a vez de Krishna, através de Arjuna, vencer as empreitas do mal disseminado pelas trevas.
Com essa segunda grande derrota, o exército trevoso percebeu que não importava quantas vezes se organizassem, a luz sempre daria um jeito de vencê-lo. Então, elaboraram um jeito de impedir a recorrência desses embates infrutíferos e decidiram semear o mal no coração dos homens através do mecanismo de envolvimento mental.
A partir disto, não se poderia mais combater frontalmente o mal sem destruir o próprio ser humano.
A vinda de Jesus serviu não somente para trazer Lúcifer à consciência de seus atos, mas, também, para amplificar a vibração amorosa no orbe terreno, de modo a incentivar o crescimento do bem no coração da humanidade. Feito isto, Jesus avisou que um dia viria o juízo final, quando ele voltaria para presidir a separação do joio e do trigo, que são metaforicamente, o mal e o bem, respectivamente.
Em nossa história, para cada investida da luz houve sempre uma contrapartida das trevas.
A partir dos anos 60, com a revolução cultural acontecendo em diversas partes do mundo, principalmente, o movimento hippie, que sob o estandarte da paz e do amor sugeria uma libertação dos dogmas e tabus impostos até então às sociedades, a relação humana com a dualidade bem e mal começou a ser questionada.
Na verdade, o movimento hippie era mais uma tentativa da luz de ajudar à humanidade terrena; mas ele também foi fortemente atacado pelas hostes remanescentes do esquadrão organizado das trevas, que o frustraram semeando em seu seio as drogas alucinógenas e a prática libertina do sexo.
O golpe das trevas no movimento hippie, pela proporção que este alcançou no mundo, parece ser o motivo oculto pelo qual escritores e cineastas, prioritariamente, tenham se decidido por mostrarem, cada vez mais, enredos em que no final o mocinho morre, o casal não consegue se ajustar, o ladrão escapa da polícia, enfim, desfechos contrários ao que se vinha usando predominantemente até então.
Se aparentemente isto denota a vitória do mal, saiba que não. O que decorre deste surto de moral deturpada é, surpreendentemente, uma visão mais realista da humanidade para com sua própria realidade. E é justamente aí que o mundo começa a pensar mais e a lutar mais por sua liberdade de expressão.
O mundo gira, a humanidade dança no ritmo dos embates entre luz e trevas e, afinal, quem é que vence essa luta?
O bem. É claro! Em primeiro lugar, o bem é primordial, parte inerente da natureza do Pai Amantíssimo e, consequentemente, indestrutível e invencível. Em segundo lugar, a luz, que direciona para o bem, enxerga panoramicamente, enquanto a treva só vê aquilo que lhe é possível focar, que é sempre parcial e ínfimo.
Se para uma iniciativa da luz há uma contrapartida trevosa, a luz retorna usando o próprio circo armado pela treva como palco e/ou argumento para uma ação maior, de modo que sempre sai vitoriosa.
Não obstante, o bem não interfere no livre-arbítrio alheio, o que não ocorre com o mal, que é manipulador, invasivo, possessivo e controlador. Os esforços que o mal emprega para se manter presente o desgastam sobremaneira, enquanto o bem, que não deseja recompensa, não espera resultados, não quer controlar nem tampouco mudar ninguém, se revitaliza ainda mais quando se exercita.
O mal é o grilhão da alma, enquanto o bem a liberta. E, no fundo, o que todo ser humano busca, invariavelmente, é a liberdade, ainda que não saiba ao certo como conquistá-la.
Mesmo aquele que se vincula ao mal e deseja manter-se em suas trevas, no íntimo, deseja a liberdade, a expansão e a leveza revigorante que só o bem pode proporcionar. Portanto, é uma questão de tempo até que se renda à força do bem.
Na visão estreita com que estamos habituados a olhar para o todo, é natural que tragamos para o nosso mundo, a nossa realidade, os conceitos cósmicos que lá reinam absolutos. O que não percebemos, porém, é que no exercício de reduzir a extensão dessas verdades absolutas para que caibam em nosso senso cerebral, perdemos a conexão com a integralidade de cada uma delas. Isto, sem contar com o fato de que muitas, por não serem ajustáveis à compreensão terrena, simplesmente sequer são consideradas ou aceitas como existentes.
O que está em foco, no entanto, é a disputa entre o bem e o mal.
Na literatura, e depois no cinema, durante muito tempo não havia a possibilidade de o bandido vencer o mocinho, as trevas vencerem a luz, o mal vencer o bem. Acomodamo-nos à ideia moral, mas sonhadora, de que ao final, o mal é convertido em bem ou simplesmente é subjugado por este.
Infelizmente, nossa capacidade de percepção do todo passa sempre por uma lente de dualidade que encontra para cada coisa, sensação, sentimento ou verdade, uma polaridade contrária equivalente. É o que nos cabe perceber, já que estamos numa realidade tridimensional.
É natural, portanto, que tenhamos nos distanciado da história que deu origem ao mal e, mais que isso, da grandiosidade da natureza que encerra o bem.
Porém, nos bastidores do palco terreno, nos níveis sutis da espiritualidade, uma antiga saga cósmica, mais conhecida por Rebelião de Lúcifer, ainda está em curso. Tal rebelião, que se estendeu através de muitos mundos, escreveu na Terra um capítulo à parte, no qual as hostes luciferianas, depois chamadas de trevosas, estiveram muito bem organizadas até pouco tempo atrás. Passou por um enfraquecimento terrível com a saída de Lúcifer do orbe terrestre, logo após a encarnação de Jesus, e se desmantelou em definitivo com a retirada de Satã, ocorrida muito recentemente.
Organizados ou não, os membros da cúpula luciferiana passaram toda a história desta geração terrena criando estratégias, comandando e executando ações no sentido de impedir que a verdade cósmica chegasse à consciência humana.
Á época de Rama houve um entrave entre as trevas e a luz e Rama venceu, marcando a vitória do bem contra o mal, por assim dizer. Mais tarde, quando as trevas voltaram a se organizar contra a luz, foi a vez de Krishna, através de Arjuna, vencer as empreitas do mal disseminado pelas trevas.
Com essa segunda grande derrota, o exército trevoso percebeu que não importava quantas vezes se organizassem, a luz sempre daria um jeito de vencê-lo. Então, elaboraram um jeito de impedir a recorrência desses embates infrutíferos e decidiram semear o mal no coração dos homens através do mecanismo de envolvimento mental.
A partir disto, não se poderia mais combater frontalmente o mal sem destruir o próprio ser humano.
A vinda de Jesus serviu não somente para trazer Lúcifer à consciência de seus atos, mas, também, para amplificar a vibração amorosa no orbe terreno, de modo a incentivar o crescimento do bem no coração da humanidade. Feito isto, Jesus avisou que um dia viria o juízo final, quando ele voltaria para presidir a separação do joio e do trigo, que são metaforicamente, o mal e o bem, respectivamente.
Em nossa história, para cada investida da luz houve sempre uma contrapartida das trevas.
A partir dos anos 60, com a revolução cultural acontecendo em diversas partes do mundo, principalmente, o movimento hippie, que sob o estandarte da paz e do amor sugeria uma libertação dos dogmas e tabus impostos até então às sociedades, a relação humana com a dualidade bem e mal começou a ser questionada.
Na verdade, o movimento hippie era mais uma tentativa da luz de ajudar à humanidade terrena; mas ele também foi fortemente atacado pelas hostes remanescentes do esquadrão organizado das trevas, que o frustraram semeando em seu seio as drogas alucinógenas e a prática libertina do sexo.
O golpe das trevas no movimento hippie, pela proporção que este alcançou no mundo, parece ser o motivo oculto pelo qual escritores e cineastas, prioritariamente, tenham se decidido por mostrarem, cada vez mais, enredos em que no final o mocinho morre, o casal não consegue se ajustar, o ladrão escapa da polícia, enfim, desfechos contrários ao que se vinha usando predominantemente até então.
Se aparentemente isto denota a vitória do mal, saiba que não. O que decorre deste surto de moral deturpada é, surpreendentemente, uma visão mais realista da humanidade para com sua própria realidade. E é justamente aí que o mundo começa a pensar mais e a lutar mais por sua liberdade de expressão.
O mundo gira, a humanidade dança no ritmo dos embates entre luz e trevas e, afinal, quem é que vence essa luta?
O bem. É claro! Em primeiro lugar, o bem é primordial, parte inerente da natureza do Pai Amantíssimo e, consequentemente, indestrutível e invencível. Em segundo lugar, a luz, que direciona para o bem, enxerga panoramicamente, enquanto a treva só vê aquilo que lhe é possível focar, que é sempre parcial e ínfimo.
Se para uma iniciativa da luz há uma contrapartida trevosa, a luz retorna usando o próprio circo armado pela treva como palco e/ou argumento para uma ação maior, de modo que sempre sai vitoriosa.
Não obstante, o bem não interfere no livre-arbítrio alheio, o que não ocorre com o mal, que é manipulador, invasivo, possessivo e controlador. Os esforços que o mal emprega para se manter presente o desgastam sobremaneira, enquanto o bem, que não deseja recompensa, não espera resultados, não quer controlar nem tampouco mudar ninguém, se revitaliza ainda mais quando se exercita.
O mal é o grilhão da alma, enquanto o bem a liberta. E, no fundo, o que todo ser humano busca, invariavelmente, é a liberdade, ainda que não saiba ao certo como conquistá-la.
Mesmo aquele que se vincula ao mal e deseja manter-se em suas trevas, no íntimo, deseja a liberdade, a expansão e a leveza revigorante que só o bem pode proporcionar. Portanto, é uma questão de tempo até que se renda à força do bem.
Lúcia Roberta Mello
Queria agradecer a toda a equipe do blog, por este espaço de aprendizagem.
ResponderExcluirMas daí eu questiono: será que ao utilizarmos a palavra mal não seria apenas para designar uma "região" de ignorância (no sentido espiritual), um "estado" de "separação" (um visão deturpada)??? O bem não seria a "consciência cósmica" de todo o contexto em que nós estamos inseridos??
Abraço a todos!!!